Contemporâneo
Performance: 100 Anos de Mário de Andrade
Durante o centenário do poeta Mário de Andrade, em 1993, Zé Andrade contribuiu com a máscara utilizada durante uma performance que homenageou o poeta pelas ruas do Rio de Janeiro.
Fotos: Ana Cunha.
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Zé Andrade, homem de várias caras
Zé Andrade é um homem de várias caras. Quando quer veste cartola, óculos redondo e traz Fernando Pessoa para o Centro Cultural Banco do Brasil.
Depois ele troca de roupa. Rosto comprido, corpo fino, dentro de um terno branco, sai do Catete e passeia até o Centro da Cidade. Agora é Mário de Andrade, que reclama do calor, mas vale a pena: gosta daqui, isso é Brasil.
Nesse meio tempo, Zé apronta outra: enfeita todo um espaço com o amado Jorge baiano numa exposição no Museu Nacional de Belas Artes.
Na verdade, o Zé veste é poesia. Veste e faz. Com mãos e vocação de artista compõe cada detalhe dos rostos dos poetas, pintores, escritores - enfim, transforma essa gente toda em personagens que só faltam falar. Mas não é que falam mesmo? Só sei que é bom, muito bom contar com esse baiano-carioca nas viagens pela literatura. Ele entende de barro, de gente e de palavra.
Clarisse Fukelman (Professora e Produtora Cultural)
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Raízes
Nas ruas do Rio de Janeiro, o pai de Macunaíma, com um aipim nas mãos, constata a comercialização e à que preço são vendidas as nossas raizes...
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Parque Lage
Mario de Andrade no Parque Lage, ao lado da piscina, onde foram feitas as cenas antológicas do banquete antropofágico para o filme Macunaíma, do diretor Joaquim Pedro de Andrade
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Banquete Antropofágico?